Translate-Tradutor

Visualizações

Projeto explora diversidade entre Ruivos

Cabelo vermelho é considerado principalmente uma reserva do norte da Europa, um traço céltico-germânico. Isso resultou na busca de Michelle Marshall, uma fotógrafa que vive em Londres, por ruivos afrodescendentes, caribenhos, latinos, mostrando a beleza da diversidade como parte de seu Projeto MC1R.

O cabelo Ruivo é geralmente resultado de uma mutação de um gene chamado MC1R. Normalmente, quando ativado por um determinado hormônio, o MC1R provoca uma série de sinais, que leva à produção de pigmentos castanhos ou pretos. No entanto, nos casos em que ambos os pais são portadores do gene MC1R recessivo e o referido receptor está mutado, ele deixa de gerar cabelos mais escuros, resultando, no acúmulo lindamente ardente de pigmento vermelho.

Confira mais retratos incríveis e surpreenda-se:



Natasha Culzac, que foi uma das modelos da fotografa da Vice - e que aparece na foto acima -, compartilhou sua experiência de como foi crescer com cabelos ruivos e pele escura.
"Para mim, ter crescido como uma garota alta, miscigenada e com cabelo ruivo crespo num bairro predominantemente branco da classe trabalhadora não foi fácil. Aos 13 anos, comprava produtos de clareamento da pele para pulverizar as sardas e aos 14 anos, durante a minha fase de Slipknot na virada do milênio, tingi meus cabelos de preto. Agora, no entanto, eu não poderia me importar menos nem gostar tanto de ser única”.
                     

"Enquanto existe uma grande conexão irlandesa ou escocesa com o gene MC1R e a ocorrência do cabelo vermelho,eu não tenho certeza que ser "Ruivo" significa ainda apenas ser escocês,irlandês,galês ou mesmo branco", destaca Michele


“Eu quero agitar a percepção de que a maioria de nós tem dos ruivos como um indivíduo caucasiano branco, potencialmente, de origem celta”, Michelle.


"Atualmente, estou interessada em documentar as variantes do gene MC1R, o responsável pelo cabelo ruivo e sardas, particularmente entre pessoas negras e pardas de todas as idades" ;Michelle

     
Michelle originalmente concebeu o projeto, ao qual ela se refere como um "censo visual”, para documentar as diferentes manifestações das sardas. Eventualmente, ela refinou o projeto, embarcando em uma missão para fotografar o maior número possível de ruivos afro-caribenhos. As pessoas registradas pelo projeto foram completos estranhos que ela descobriu através das mídias sociais, o boca a boca ou andando pelas ruas.


"Para tirar sentido do que está ao nosso redor, colocamos as pessoas em caixas – é um reflexo natural, não uma coisa maliciosa.Espero que essas imagens mudem um pouco esse reflexo",diz Michelle.


2 comentários:

  1. Por isso que eu acredito que nós ruivos nunca entraremos em extinção, porque a "ruivice" se manifesta em todas as raças, e em todas as misturas.
    Negros ruivos por exemplo são mais comuns do que se imagina, e muitos inclusive são modelos.
    Veja aí: http://ruivosmorenos.blogspot.com.br/2016/12/existem-negros-ruivos.html

    ResponderExcluir